Diferenças de gênero no acesso aos serviços de saúde: problematizações necessárias
Resumo
O artigo aborda, através de revisão de literatura, a relação histórica entre o (auto) cuidado e a saúde feminina, mais especificamente a saúde sexual e reprodutiva das mulheres, que naturalizou a prática do (auto) cuidado vinculada à identidade feminina. Os homens, porém, são patriarcalmente educados para serem avessos ao cuidado, pois buscar serviços de saúde poderia ser contrário à virilidade, força e independência, características que reforçam e perpetuam a imagem de homem com “H maiúsculo”. As estatísticas que demonstram que a expectativa de vida dos homens é mais baixa que a das mulheres parecem se relacionar a essa dificuldade masculina em procurar serviços que contemplem a sua saúde, além da questão sexual e reprodutiva. Levando em consideração as particularidades de homens e mulheres ao praticar o (auto)cuidado, problematiza-se a necessidade de ações de prevenção e promoção de saúde que atinjam a ambos igualmente, possibilitando o incentivo a indivíduos mais saudáveis.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v25n1p67-72
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