Abstract
With the aim of recognizing the commonest leaf pattern found in the woody flora of the cerrado (the Brazilian savanna) we analyzed the leaf anatomy of 30 representative species. The leaves are mostly dorsiventral and hypostomatic and covered by trichomes and a thick layer of wax and cuticle; the vascular bundles are surrounded by a sheath of fibers. The mesophyll has a developed palisade tissue, dispersed sclerified cells and idioblasts bearing crystals and phenolic compounds. We compared the results with those reported for other species (60 species) from the same biome and for the families that the studied species belong. The present study suggests that the xeromorphism observed for the cerrado leaves is related to the evolutionary history of this biome, since its first floristic elements must have faced deficient water conditions as well as the consequent soil acidity and toxicity. Therefore we may infer that the leaf anatomical pattern here observed was already present in the first elements of the cerrado and was selected to guarantee the survival of those species in the new environment. Furthermore, the xeromorphic features present in those leaves continue nowadays to help the plants protecting themselves from the different biotic and abiotic factors they are subjected to.
Similar content being viewed by others
References
Alvim P, Araujo WA (1952) El suelo como factor ecológico em el desarrollo de la vegetación en el centro-oeste del Brasil. Turrialba 2:153–160
Alvin PT (1954) Teoria sobre a formação dos campos cerrados. Rev Bras Geogr 4:496–498
Aoki H, Santos JR (1979) Fatores ambientais dos cerrados e imagens orbitais. Bol Tec Inst Florest 31:1–69
Araujo MGP, Mendonça MS (1998) Escleromorfismo foliar de Aldina heterophylla Spruce ex Benth (Leguminosae: Papilionoideae) em três campinas da amazônia central. Acta Amazon 28:353–371
Arens K (1958) O cerrado como vegetação oligotrófica. Bol Bot USP 15:59–77
Barthlott W, Neinhuis C, Cutler DF, Ditsch F, Meusel I, Theisen I, Wilhelmi H (1998) Classification and terminology of plant epicuticular waxes. Bot J Linn Soc 126:237–260
Beiguelman B (1962a) Contribuição para o estudo anatômico das plantas do cerrado: I. Anatomia da folha e do caule de Erythroxylum suberosum St Hil. Rev Biol 3:97–110
Beiguelman B (1962b) Contribuição para o estudo anatômico das plantas do cerrado: II. Anatomia da folha e do caule de Byrsomina coccolobifolia kth. Rev Biol 3:111–123
Beiguelman B (1962c) Contribuição para o estudo anatômico das plantas do cerrado: III. Anatomia da folha e do caule de Annona coriacea Mart. Rev Biol 4:1–12
Beiguelman B (1962d) Contribuição para o estudo anatômico das plantas do cerrado: I. Anatomia da folha e do caule de Ouratea spectabilis (Mart.). Engl. Rev Biol 4:13–26
Beiguelman B (1963) Considerações sobre a vegetação dos cerrados. Cienc Cult 15:39–44
Bicudo LRH, Cesar O, Monteiro R (1996) Florística comparativa de uma área de cerrado no município de Botucatu, SP (Brasil). Braz Arch Biol Technol 39:685–691
Bieras AC, Sajo MG (2004) Anatomia foliar de Erythroxylum P. Browne (Erythroxylaceae) do Cerrado do estado de São Paulo. Acta Bot Bras 18:601–612. doi:10.1590/S0102-33062004000300018
Bonates LCM (1993) Estudos ecofisiológicos de Orchidaceae da Amazônia. II–Anatomia ecológica foliar de espécies com metabolismo CAM de uma campina na Amazônia central. Acta Amazon 23:315–348
Castro AAJF, Martins FR (1999) Cerrados do Brasil e do nordeste: caracterização, área de ocupação e considerações sobre a sua fitodiversidade. Pesqui Foco 7:147–178
Castro AAJF, Martins FR, Tamashiro JY, Shepherd GJ (1999) How rich is the flora of brazilian cerrados? Ann Mo Bot Gard 86:192–224. doi:10.2307/2666220
Cole MM (1986) The savannas: biogeography and geobotany. Academic Press, London
Coutinho LM (1990) O cerrado e a ecologia do fogo. Cienc Hoje 12:23–30
Coutinho LM (2002) O bioma cerrado. In: Klein AL (org) Eugen Warming e o cerrado brasileiro: um século depois. Editora da Unesp, São Paulo, pp 77–91
Cutter EG (1986) Anatomia Vegetal, Parte I: células e tecidos. Editora Roca, São Paulo
Durigan G, Leitão Filho HF, Rodrigues RR (1994) Phytosociology and structure of a frequently burnt cerrado vegetation in SE-Brasil. Flora 189:153–160
Durigan G, Ratter JA, Bridgewater S, Siqueira MFS, Franco GADC (2003a) Padrões fitogeográficos do cerrado paulista sob uma perspectiva regional. Hoehnia 30:39–51
Durigan G, Siqueira MF, Franco GADC, Bridgewater S, Ratter JA (2003b) The vegetation of priority areas for cerrado conservation in São Paulo state, Brazil. Edinb J Bot 60:217–241. doi:10.1017/S0960428603000155
Durigan G, Baitello JB, Franco GADC, Siqueira MF (2004) Plantas do Cerrado Paulista: Imagens de uma paisagem ameaçada. Páginas & Letras Editora e Gráfica, São Paulo
Eglinton G, Hamilton RJ (1967) Leaf epicuticular waxes. Science 156:1322–1335. doi:10.1126/science.156.3780.1322
Evenari M (1949) Ecologia de las plantas de desierto. Rev Arg Agron 16:121–148
Fahn A, Cutler DF (1992) Xerophytes. Gebrüder Borntraeger, Berlin
Fernandes A (2000) Fitogeografia brasileira. Multigraf, Fortaleza
Franco AC (1998) Seasonal patterns of gas exchange, water relations and growth of Roupala montana an evergreen savanna species. Plant Ecol 136:69–76. doi:10.1023/A:1009763328808
Franco AC (2002) Ecophysiology of woody plants. In: Oliveira PS, Marquis RJ (eds) The cerrado of Brazil: ecology and natural history of a neotropical savanna. Columbia University Press, New York, pp 178–197
Furley PA (1999) The nature and diversity of neotropical savanna vegetation with particular reference to the Brazilian cerrados. Glob Ecol Biogeogr 8:223–241
Goodland R (1971) Oligotrofismo e aluminio no cerrado. In: Ferri MG (coord) III Simpósio sobre o cerrado. Editora da USP, São Paulo, pp 44–60
Handro W (1966) Escleromorfismo foliar e nutrição mineral de Gomphrena prostata (Mart.). An Acad Bras Cienc 38:225–242
Handro W (1967) Contribuição ao estudo da venação e anatomia foliar das amarantáceas dos cerrados. II- Gênero Pfaffia. An Acad Bras Cienc 39:495–506
Heringer EP, Barroso GM, Rizzo JA, Rizzini CT (1977) A flora do cerrado. In: Ferri MG (coord) IV Simpósio sobre o cerrado. EDUSP, São Paulo, pp 211–232
Jeffree CE (1986) The cuticle, epicuticular waxe and trichomes of plants, with reference to their structure, functions and evolution. In: Juniper SR, Southwood SR (eds) Insects and the plant surface. Edward Arnold, London, pp 23–64
Johansen DA (1940) Plant microtechnique. Mac Graw-Hill, New York
Johnson HB (1975) Plant pubescence: an ecological perspective. Bot Rev 41:233–258. doi:10.1007/BF02860838
Juniper BE, Jeffree CE (1983) Plant surfaces. Edward Arnold, London
Kraus J, Arduin M (1997) Manual básico de métodos em morfologia vegetal. EDUR, Rio de Janeiro
Larcher W (2004) Ecofisiologia Vegetal. RiMa, São Carlos
Leitão Filho HF (1992) A flora arbórea dos cerrados do estado de São Paulo. Hoehnea 19:151–163
Lopes AS, Cox FR (1977) Cerrado vegetation in Brazil: an edaphic gradient. Agron J 69:828–831
Loveless AR (1961) A nutricional interpretation of sclerophylly based on differences in the chemical composition of sclerophyllous and mesophytic leaves. Ann Bot (Lond) 25:168–184
Malavolta E, Kliemann HJ (1985) Desordens nutricionais no cerrado. POTAFOS, Piracicaba
Mattos EA, Reinert F, Moraes JAPV (1997) Comparison of carbon isotope discrimination and CO2 and H2O gas exchange between the dry and the wet season in leaves of several cerrado woody species. Braz J Plant Physiol 9:77–82
Meinzer FC, Goldstein G, Franco AC, Bustamante M, Igler E, Jackson P, Caldas L, Rundel PW (1999) Atmospheric and hydraulic limitations on transpiration in brazilian cerrado woody species. Funct Ecol 13:273–282. doi:10.1046/j.1365-2435.1999.00313.x
Mendonça RC, Felfili JM, Walter BMT, Silva Junior MC, Rezende AV, Filgueiras TS, Nogueira PE (1998) Flora vascular do cerrado. In: Sano SM, Almeida SP (coords) Cerrado: ambiente e flora. EMBRAPA-CPAC, Planaltina, pp 289–556
Metcalfe CR, Chalk L (1957) Anatomy of the dicotyledons––leaves, stem and wood in relation to taxonomy with notes on economic uses. Clarendon Press, Oxford
Moraes JAPV, Perez SCJGA, Carvalho LF (1989) Curso diário e sazonal do potencial da água e da resistência estomática em plantas de um Cerradão. Ann Mo Bot Gard 27:13–23
Moraes JAPV, Prado CHBA (1998) Photosynthesis and water relations in Cerrado vegetation. In: Scarano FR, Franco AC (eds) Ecophysiological strategies of xerophytic and amphibious plants in the neotropics. Serie Oecologia Brasiliensis vol IV. PPGE-UFRJ, Rio de Janeiro, pp 45–63
Morretes BL (1967) Contribuição ao estudo da anatomia das folhas de plantas do cerrado II. Bol Bot USP 22:209–244
Morretes BL (1969) Contribuição ao estudo da anatomia das folhas de plantas do cerrado III. Bol Bot USP 24:7–32
Morretes BL, Ferri MG (1959) Contribuição ao estudo da anatomia das folhas de plantas do cerrado. Bol Bot USP 16:7–70
Mortenson TH (1973) Ecological variation in the leaf anatomy of selected species of Cercocarpus. Aliso 8:19–48
Oliveira AFM, Meirelles ST, Salatino A (2003) Epicuticular waxes from caating and cerrado species and their efficiency against water loss. An Acad Bras Cienc 75:431–439. doi:10.1590/S0001-37652003000400003
Panizza S (1967) Contribuição ao estudo morfológico e anatômico de Jacaranda caroba (Velloso) D.C. Bignoniaceae. Revta Fac Farm Bioq USP 5:93–106
Paviani TI, Ferreira ML (1974) Anatomia foliar de Plathymenia reticulata Benth. Braz J Biol 34:159–176
Perez SCJG, Moraes JAPV (1991) Curso diário e sazonal do potencial de água e da condutância estomática em espécies de cerradão. Braz J Biol 51:801–804
Prado CHDA, Wenhui Z, Rojas MHC, Souza GM (2004) Seasonal lesf gas exchange and water potencial in a woody cerrado species community. Braz J Plant Physiol 16:7–16. doi:10.1590/S1677-04202004000100002
Pyykkö M (1966) The leaf anatomy of East Patagonian xeromorphic plants. Ann Bot Fenn 3:453–622
Ratter JA, Ribeiro JF, Bridgewater S (1997) The brazilian cerrado vegetation and threats to its biodiversity. Ann Bot (Lond) 80:223–230. doi:10.1006/anbo.1997.0469
Ratter JA, Bridgewater S, Ribeiro JF, Dias TAB, Silva MR (2000) Estudo preliminar da distribuição das espécies lenhosas da fitofisionomia cerrado sentido restrito nos Estados compreendidos pelo bioma cerrado. Bol Herb Ezechias Paulo Heringer 5:5–43
Reis C, Proença SL, Sajo MG (2004) Vascularização foliar e anatomia do pecíolo de Melastomataceae do cerrado do estado de São Paulo, Brasil. Acta Bot Bras 18:987–999. doi:10.1590/S0102-33062004000400029
Reis C, Bieras AC, Sajo MG (2005) Anatomia foliar das Melastomataceae do cerrado do estado de São Paulo. Braz J Bot 28:451–466
Ribeiro JF, Walter BMT (1998) Fitofisionomias do Bioma Cerrado. In: Sano SM, Almeida SP (coords) Cerrado: ambiente e flora. EMBRAPA-CPAC, Planaltina, pp 89–166
Ribeiro LF, Tabarelli M (2002) A structural gradient in cerrado vegetation of Brazil: changes in woody plant density, species richnes, life history and plant composition. J Trop Ecol 18:775–794. doi:10.1017/S026646740200250X
Riederer M, Schreiber L (2001) Protecting against water loss: analysis of the barrier properties of plant cuticles. J Exp Bot 52:2023–2032. doi:10.1093/jexbot/52.363.2023 Plants under Stress Special Issue
Rizzini CT (1971) A flora do cerrado. In: Ferri MG (coord) III Simpósio sobre o cerrado. EDUSP, São Paulo, pp 107–153
Rizzini CT (1976) Tratado de fitogeografia do Brasil. EDUSP, São Paulo
Rizzini CT (1997) Tratado de fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos, sociológicos e florísticos. Âmbito Cultural, Rio de Janeiro
Sajo MG, Rudall PJ (2002) Leaf and stem anatomy of Vochysiaceae in relation to subfamilial and suprafamilial systematics. Bot J Linn Soc 138:339–364. doi:10.1046/j.1095-8339.2002.00025.x
Salatino A, Montenegro G, Salatino MLF (1986) Microscopia eletrônica de varredura de superfícies foliares de espécies lenhosas do cerrado. Braz J Bot 9:117–124
Sarmiento G (1984) The ecology of neotropical savannas. Harvard University Press, Cambridge
Sobrado MA, Medina E (1980) General morphology, anatomical structure, and nutrient content of sclerophyllous leaves of the “Bana” vegetation of Amazonas. Oecologya 45:341–345. doi:10.1007/BF00540202
Soltis DE, Soltis OS, Endress PK, Chase MW (2005) Phylogeny and evolution of angiosperms. Sinauer Associates, Massachussetts
Taiz L, Zeiger E (2004) Fisiologia Vegetal. Artmed, Porto Alegre
Tannus JLS, Assis MA (2004) Composição de espécies vasculares de campo sujo e campo úmido em área de cerrado, Itirapina––SP, Brasil. Braz J Bot 27:489–506
Theobald WL, Krahulik JL, Rollins RC (1979) tricome description and classification. In: Metcalfe CR, Chalk L (eds) Anatomy of the dicotyledons. New York Claredon Press, Oxford, pp 40–53
Varanda EM, Ricci CV, Brasil IM (1998) Espécies congenéricas da mata e do cerrado: teor de proteínas e compostos fenólicos. Bol Bot USP 17:25–30
Veloso HP (1964) Contribuição à fitogeografia do Brasil; a flora através dos tempos. Anu Bras Econ Florest 16:19–42
Victor MAM (1975) A devastação florestal. Sociedade Brasileira de Silvicultura, São Paulo
Voguelmann TC (1993) Plant tissue optics. Annu Rev Plant Physiol Plant Mol Biol 44:231–251. doi:10.1146/annurev.pp.44.060193.001311
Wilkinson HP (1979) The plant surface (Mainly leaf). In: Metcalfe CR, Chalk L (eds) Anatomy of the dicotyledons. New York Claredon Press, Oxford, pp 97–165
Acknowledgments
This study that represents part of the doctoral thesis of Angela C. Bieras was supported by Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, Brazil (Process: no. 03/04365-1 and Biota/FAPESP no. 2000/12469-3).
Author information
Authors and Affiliations
Corresponding author
Additional information
Communicated by M. Buckeridge.
Rights and permissions
About this article
Cite this article
Bieras, A.C., Sajo, M.d.G. Leaf structure of the cerrado (Brazilian savanna) woody plants. Trees 23, 451–471 (2009). https://doi.org/10.1007/s00468-008-0295-7
Received:
Revised:
Accepted:
Published:
Issue Date:
DOI: https://doi.org/10.1007/s00468-008-0295-7