É necessário expiar o renascimento?: A abertura antropológica do século XVI

Autores

  • Frank Lestringant Université de Paris IV; Sorbonne
  • Joceley Vieira de Souza Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i160p195-219

Palavras-chave:

Consciência europeia, humanismo, Renascimento, história colonial francesa

Resumo

O artigo apresenta um balanço acurado da bibliografia referente à presença francesa no continente americano no século XVI, tendo em vista, sobretudo, as interpretações clássicas e contemporâneas de Jean de Léry, André Thevet, Rabelais e Montaigne. Partindo da invenção do passado imperial francês nas últimas décadas do século XIX, passando pelas inflexões teóricas propostas pela antropologia do pós-guerra, o autor critica os anacronismos, as ilusões retrospectivas e as arbitrariedades sugeridas por diferentes especialistas na apreensão dos significados atribuídos às obras e seus autores. Após analisar os diferentes contextos intelectuais e políticos, o artigo explora os limites da consciência crítica europeia pós-colonial, propondo uma perspectiva interpretativa que sugere antigos dilemas e seja capaz de captar o jogo complexo de interações e apropriações recíprocas entre as sociedades do velho e do novo mundo.

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Biografia do Autor

  • Joceley Vieira de Souza, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia

    Bacharel, Licenciado e Mestre em História - DH/FFLCH/USP

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Publicado

2009-06-30

Como Citar

LESTRINGANT, Frank. É necessário expiar o renascimento?: A abertura antropológica do século XVI . Revista de História, São Paulo, n. 160, p. 195–219, 2009. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i160p195-219. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/19109.. Acesso em: 24 abr. 2024.